sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De mudança

Se houvesse como mudar, eu mudaria. Mudaria tudo, muitas vezes, em inúmeras combinações diferentes. Mudaria-me e mudaria o dia de hoje. Mudaria o botão do mouse que eu usei, mudaria a hora que acordei, as palavras que falei, os desenhos que inventei. Eu mudaria os filmes que eu escolhi, os poemas que li e escrevi. Eu mudaria as verdades que escondi, e as que revelei também. Eu mudaria as noites de Lua cheia e o significado que tiveram. Eu mudaria mesmo, mudaria tudo.

Tudo isto que eu não posso mudar não me deixa triste. Nada me deixa triste, agora. Alegre também não, mas não ser triste é menos mau. Lembrar me deixa triste, mas está definido que isso não se repetirá por muito tempo.

“Todo carnaval tem seu fim, e é o fim, e é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz”

Quer saber?

Ainda há o que mudar.

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